SOB A LUZ DO PÔR DO SOL - Poema
Olhar lânguido...
Reflexões e reflexos;
Sobre a vida...
De uma vida
E suas muitas
Agruras e desventuras!
Um olhar perdido...
Abstraído...
Fixo no horizonte!
Mente distante...
Ausente,
Do momento presente!...
Viandante do passado;
Donde resgata
O que para hoje, pouco,
Ou de nada serve!
Coração estracinhado;
Ante reflexões,
Do que foi,
Do que não foi,
Do que é
E do que haveria de ser!...
Assombros...
Reflexos...
Do que já se passou!
Porém, que perambula
Ao redor...
Companhias ora indesejáveis,
Ora indispensáveis;
Para momentos a sós!...
E de repente;
Reflexiva...
Distante...
Em face do horizonte...
Rende-se;
Caindo,
Reluzente,
Espelhando o crepúsculo;
Como o desprender de um pingente,
Do feitio de uma gota;
Uma lágrima...
Sob a luz do por do sol!
O meu receio em relação a este poema foi de fato confirmado, através de duas seguidoras, a sua difícil compreensão, por parte de algumas pessoas, a dificuldade em assimilar todo o seu contexto. Para mim obviamente ele é claríssimo, porém sei que nem todos têm ou assimilam a visão do autor, por isso tenho a necessidade de explicar que: as cinco primeiras estrofes falam do olhar, do olhar de uma pessoa; o qual é descrito por vários termos e também do estado da própria pessoa, dona desse olhar.
Já a última estrofe, fala, descreve somente o seu emocional e o que lhe acontece devido a ele, que é o pranto, representado por essa lágrima, da qual falo nas últimas sete linhas.
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