INDAGAÇÕES AO CONSCIENTE... - Reflexão
Quantos amores se tem para perder?...
Quantas dores se tem que sofrer?...
Quanto de desilusão se tem que suportar?...
Quantas frustrações se pode aguentar?...
Quantos traumas é possível superar?...
Quantas angústias se pode disfarçar?...
Quanta dor se é capaz de padecer?...
Qual o limite, para sucumbir a tudo?...
Ceder-se; seria um rompante, um absurdo?
Diante de tudo... até quando, manter o equilíbrio mental?
Ter controle emocional?
Explodir; é apenas sinal de desequilíbrio; ou ser vencido, por tanta pressão?...
É racional? É conveniente? É justo com si próprio, tamanhas imposições?
Não seria mais que privação de liberdade; não seria se privar de simplesmente viver?
Ou, não seria um certo estado vegetativo? Viver, sem se sentir vivo!...
Submeter-se a tal condição; seria como negar ao cadáver de um ente, o direito de voltar ao pó.
Seria como um estranho ato possessivo, de manter o que visível e inevitavelmente se deteriora.
Não seria desistir de si mesmo?
Se doar assim, a quem ou a que quer que seja; é como doar e autorizar a retirada estando ainda vivo, dos órgãos mais vitais, mais essenciais à própria sobrevivência.
Seria como enterrar a si próprio; ainda vivo!...
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