DE REPENTE... Poema




De repente...
O que sobram,
São apenas os sonhos,
Não realizados!
Projetos que não foi além...
De idealizados.
Ideiais para trás deixados.
Aguardos frustrados!...

De repente...
Ao invés de muitos sonhos,
Procura-se um sonho,
Para dar sentido à vida.
Às ansiedades reprimidas.
Alguma expectativa ainda retida!...

De repente...
O muito que se sonhou,
Parece provar que por tempos...
Se embriagou.
Que o muito sonhar,
Parece uma mistura de altivez,
Com embriaguez!...

De repente...
Parece que se acorda...
De súbito!...
E o ser sonhador que se foi...
Lhe parece estúpido!
A realidade se escancara
E de cara,
Arranca-lhe das nuvens,
Que se apalpava.

De repente...
Os olhos outrora vibrantes...
Com o vislumbrar do por vir;
Ainda se encontram brilhantes...
Com o lacrimejar do que não foi...
Do que não veio
E nem a de vir!...

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