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Mostrando postagens de dezembro, 2023

EU E A MADRUGADA - Crônica Poética

Madrugada... minha amada!... Quão por mim és esperada!... Eu e tu... tu e eu!... Melhor que nós... Somente Deus!... E o que Ele nos concedeu... A mim... dom e inspiração; A ti... o poder de ocultar, Na tua sombra E de revelar...  Através da luz dos astros Que não raramente te iluminam! Na imensidão do teu silêncio... Que acalma E também assombra; Quão mais tarde... Mais sou só dEle E não menos tua. E, és minha. Ele me vela...  No meu estar só... em silêncio!... E no silêncio... Minh'alma por Ele anela!...  NEle se sacia! E por ti, madrugada, espera. Tu, inspiras - me! E tiras - me... O que há de mais profundo e próprio... O que exprimo em versos e melodias... Revelando somente quando chegas, O que em mim se atulha todo o dia. O que se emerge de mim... Na solidão noturna, Se aflora... enfim!...

MEU AMOR - Crônica Poética

Meu amor!... As muitas lágrimas... Não me aliviam esta dor... As fantasias não livram desta dor... Ignorar, não me faz imune a esta dor... Sorrir, não me cura desta dor... Gritar, não me esvazia desta dor... Dormir, não me faz insensível a esta dor... Nada há que me anestesie desta dor... Estar em meio a multidões, Não me distrai desta dor... Coisas e pessoas... Não me fazem esquecer esta dor...   Se eu perdesse o sentido... Ainda estaria consciente desta dor... Cantar, intensifica ainda mais a minha dor... Ler um poema ou romance... Só me faz contorcer com esta dor... Assistir a um filme romântico... Apenas me arranca lágrimas de dor... A dor Da morte, Não seria tão forte... Como é em mim, esta dor! E não há cura; A não ser,  Viver O nosso amor!

NÃO ME OLHES!.. - Poema

Não me olhes!... Não mais! Não me olhes!... Não sou mais!... Aquela garota, Ou, aquela moça, Tida... Não apenas como bonita, Mas dita, Como, fina... Será que alguém sobre mim, Assim Ainda opina?! Dita como, Elegante; Parece ser em um passado distante! Como educada; Sofisticada... ???????? Como eloquente... Valente... Pontecializada!... Oh! Gente!... Como forte... Sem perder o norte!... Empolgada! Determinada! Predestinada, A ir longe!... Onde? Onde? Sim, hoje me pergunto onde? Onde foi que me perdi?!... Todavia, estou aqui... Longe...                          ( de onde almejo chegar) Mas, ainda querendo,  Tentando ir, longe!...

O BEIJO QUE VOCÊ NÃO DEU!... - Poema

O beijo que você não deu... Por displicência... Se esqueceu! O abraço negado,  Embora estivesse a outra pessoa bem ao seu lado! A palavra amiga... O chamar de querida (o), Coisas hoje esquecidas. Aquele brilho no olhar... Apenas se por algum motivo chorar?! Gestos de delicadeza... Até causam surpresa?! Presente... Somente o tempo (presente)?! Datas comemorativas... Passam batidas?! Observar, prestar a atenção... Só para uma repreensão?! O amor que jurou... Não passou de palavras, Apenas faladas, Já não mais sentidas?! Então, se esqueceu o que é E do que é feita a vida!!!

ORFANDADE!... - Reflexão

Olhando para fora... tentando encontrar o que alenta o que está dentro; o que fora se encontra, mortalmente frustra as expectativas das quais ainda se alimenta!... Pois, enquanto de dentro se ecoa uma espécie de uma voz que diz que tudo continua igual, há uma voz externa que afrontosa e impiedosamente grita que nada será como antes! E quando não se possui... apega-se às expectativas de ter; quando essas não mais existem, apegar-se-a a que?!... Portanto, as sensações que de contínuo sobrevém, são de um vácuo dentro e envolto!... Sensações de total orfandade e de orfandade daquilo a que se apegava e que não mais existe, ou, parece não mais existir, orfandade do que se tinha de real; orfandade do que propiciava sonhos... do que proporcionaria o realizar-se e o realizar sonhos outrora e até agora existentes.  Esse sentimento, ou esse estado, não se origina apenas da perda fatal de um ente, não, ele pode ter origem em outras e varidas perdas... de pessoas que se perde mesmo estando viva...