ESCRITOR... - Pensamento (reflexão)
Se aprimora como escritor, mas não se faz escritor, não se forma escritor; independente de quando se começa a escrever, escritor, nasce escritor; sua alma é de escritor, é dom. E quem escreve, é honesto com seus conceitos e valores, com seus pensamentos, com sua essência, com a sua verdade, com suas observações, com suas emoções, com suas inspirações! Isto é ser mais que autêntico, é ser honesto consigo mesmo e principalmente com o leitor; quem nasce com a alma de escritor, é transparente, sua alma é translúcida, sua consciência exposta, pois, em suas escritas, exprime suas emoções com fidelidade e assim também revela seus pensamentos e ele vai do emocional ao racional, às vezes ao mesmo tempo, em um mesmo texto, em uma mesma obra, são dois extremos, que andam em paralelo.
E assim, escreve segundo o que pensa, como pensa; segundo o que sente e como se sente e como todo ser humano, quem escreve tem seus altos e baixos, sendo assim, escreve textos alegres; textos não tão alegres, às vezes melancólicos; críticos, reflexivos, otimistas, outros não tão, uns fazem rir, outros chorar; enfim provocam emoções e variadas emoções, como também expressam as mais diversas!...
Escritor algum jamais abriria mão do direito de se expressar com total liberdade, ou conseguiria se expressar sem autonomia de que necessita para exprimir com lealdade e fidelidade seus pensamentos e emoções, por ser assim, não raramente será reprovado, criticado, por transparecer em suas escritas, o seu estado emocional, psíquico, espiritual e até físico!
Esperar que um escritor escreva apenas textos alegres, bonitos, cheios de positividade, é exigir que ele seja ator e não escritor, embora quem escreve também atue, isto acaba sendo necessário, principalmente ao escrever uma obra fictícia; se um escritor escreve, ou se o que ele torna público são apenas obras de expressões de alegria, euforia, otimismo... ou ele é seletivo consigo mesmo, com suas inspirações e ao expressar o que sente, para não dizer desonesto, mostrando de si apenas o que convém, o que lhe convém, o que definitivamente é não demonstrar em suas escritas veracidade, é não revelar a sua verdade, é não ser leal principalmente com o leitor; ou realmente, ele seleciona muito o que torna público e isto inquestionavelmente arranha sua autenticidade e sua honestidade como escritor e com o seu leitor.
Escritor é escritor, embora naturalmente acabe sendo... ele não é propriamente um agente motivacional.
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