ESCRITAS PARA TOCAR

              Em uma cidade do estado de Goiás, duas famílias, uma goiana e outra gaúcha viviam muito próximo, eram muito amigas e seus filhos cresciam juntos. A goiana era formada pelo casal e seus quatro filhos, uma menina e três meninos; Clarissa era a mais velha.         A gaúcha era constituída por Johen, o chefe da família, Gusthara, sua mulher e seus três filhos: José Augusto, o mais velho, Gustavo, o do meio e Ana Aurora, a caçula. José Augusto ou Zezinho, como era carinhosamente chamado por todos, tinha 10 anos quando sua família chegou ao centro oeste e de imediato se apegou à Clarissa que acabara de completar seus oito anos; era linda a amizade deles e a inocência daquela relação deixava os pais de ambos completamente sossegados; pois embora se tratassem de um menino e uma menina, eram duas crianças totalmente puras.         O tempo foi passando, as crianças foram crescendo, Zezinho e Clarissa se torna...

                 Uma bela jovem adulta, adquiriu um apartamento em um bom prédio no centro da cidade onde a muito tempo morava; porém sempre em imóveis alugados. Reservada, fez a sua mudança sem causar grande movimentação, as pessoas, já moradoras do prédio, quase nem perceberam sua chegada ao residencial; menos o morador do 201, o vizinho mais próximo; esse dava conta de praticamente tudo o que acontecia no edifício, imaginem no apartamento ao lado!       Ele era aquele típico fofoqueiro, estava quase sempre próximo de todos e de tudo; se não estava próximo, estava de olho, a vida alheia era para ele o que é um reality show para um assíduo telespectador do gênero.       Porém, daquela moça ele não conseguia se aproximar, ela não lhe dava espaço algum; às vezes ele aproveitava a companhia de sua discreta esposa para quebrar aquela barreira que ela lhe impunha, mas nada adiantava, ela se mantinha inacessível! ...

      Havia um certo homem muito vitorioso no que fazia, no que fez; ele foi conhecido em todo o mundo e o mais amado de todos os homens de seu país. Mas esse mesmo homem sofreu a maior de todas as derrotas de sua vida, a maior derrota que uma pessoa pode sofrer; ele perdeu para as drogas!        E vendo o quanto aquilo era ruim, ele trocou as drogas ilícitas pela bebida, ele trocou o vício em drogas pelo vício em bebidas, talvez pensando que esse fosse um mal menor, digamos assim; mas ele estava enganado, a diferença de um mal maior, para um que parece ser menor, é que o maior vence, destrói mais rápido e o menor mais lentamente, às vezes sem a pessoa sequer perceber; mas destrói e de uma maneira até mais severa, pois a pessoa se acaba, às vezes, sem se dar conta de que esta sendo destruída, vencida.        Assim como foi com esse homem, que hoje não pode mais ouvir seus fãs fanáticos ovacionarem-no, pois lamentavelmente ele não ma...

Que celebremos o Natal! Afinal... Estamos vivos! Que o Natal,  O Ano Novo, Sejam por nos vividos E que todos os dias,  Das nossas vidas, Sejam vívidos, Como a luz do Sol! ★━━━━━━✩━━━━━━★ Que vibremos com o Ano Novo!... Que de fato,  Ele seja novo! Que traga o novo... Por nós tão aguardado; Pois nos cansou esse, Que embora ainda presente, Já é velho!... ★━━━━━━✩━━━━━━★ E que todos nós, Sobreviventes do ano que já é velho; Não o deixemos envelhecer, Até desaparecer Das nossas mentes! Pois nele, muito e muitos Perdemos! Muitos e muito, Ganhamos e aprendemos. ★━━━━━━✩━━━━━━★ Jamais seremos os mesmos!... E mesmo  Que não escolhemos mudar; Forçados fomos!... Que cada um mude, Que mudemos todos, Para melhor! ★━━━━━━✩━━━━━━★ Seja tudo em nós, Novo; Como novo, Esperamos ser,  Esse próximo Ano Novo!  

°•~ ━━✥❖✥━━ ~•° Sabe Deus... Para a sensibilidade da alma de poeta... Uma canção; É uma poesia E uma poesia; É uma canção! Cantar... Pode ser recitar; E recitar... Pode ser cantar! Recito músicas  E canto poesias! Nas músicas que componho; Nas poesias que escrevo: Recito a dor... Canto o amor! Canto o espanto... Recito o encanto... Redijo o pranto!... Como se as lágrimas, Fossem tintas de canetas! Maravilho-me com o belo... Assusto-me com o horrendo! Componho, Canto... Faço poemas:  Da dor; Da morte; Das tristezas e alegrias; Do amor; Da ausência dele! Escrevo quando rio! Escrevo quando choro! Mas, o que me acalenta a alma, Cessa o meu pranto, Isto:  Só quando oro; Só quando pela fé, Ultrapasso os limites que separam o Criador da criatura. E posso desfrutar de um alívio interno; De um gozo na alma; Da contemplação da tua beleza! Assim, me aconchego no teu amor! E... Refletindo sobre Ti... Oh! Deus como és belo! E quão incomparável é este teu amor por mim! Mesmo se eu não ...

Independe do querer... Do pensar... Do agir... Apenas se sente!... ══ ⊹⊱ ∆ ⊰⊹ ══ Independe da Razão... De ação Ou de inércia Apenas se sente!... ══ ⊹⊱ ∆ ⊰⊹ ══ Independe do falar... Ou do silencio. Independe do tempo, Pois é sentimento!... ══ ⊹⊱ ∆ ⊰⊹ ══ Tem vida própria. Existe por si só. E basta que seja um ser... Para senti-lo! ══ ⊹⊱ ∆ ⊰⊹ ══ Não vai com um adeus; Não fica por um convite Ou mesmo por imploração; É livre o seu ir e vir! ══ ⊹⊱ ∆ ⊰⊹ ══ Tem um nome... Porém, atende por vários outros: Paixão, loucura... Mas identifica-se por: Amor!

Ah! O passar do tempo! Nele se realizam os sonhos; Vão se os sonhos; Se faz planos E se desfaz os planos! ━━━━━ ❪❂❫━━━━━━━ ━ Se ri muito, Se chora muito também; Se quer bem; Bem se deixa de querer; Se magoa E luta para não guardar mágoas. ━━━━━ ❪❂❫━━━━━━━ ━ Para perdoar, Para esquecer, Para se lembrar. ━━━━━ ❪❂❫━━━━━━━ ━ Se ama; É amado; Deixa de amar, Deseja ser esquecido; Tenta esquecer Ou ser lembrado! ━━━━━ ❪❂❫━━━━━━━ ━ Se conquista, Se perde. Trabalha,  Se cansa. ━━━━━ ❪❂❫━━━━━━━ ━ Se ajunta muitos ao redor E se perde muitos; De repente, Pode se ver só! ━━━━━ ❪❂❫━━━━━━━ ━ E no passar do tempo, Com o passar do tempo... Às vezes se perde as esperanças;  Os encantos, O próprio encanto! ━━━━━ ❪❂❫━━━━━━━ ━ Acumulam-se os dias, Vêm as rugas; A silhueta perde a sua formosura, Os cabelos perdem a cor Ou mudam de cor! ━━━━━ ❪❂❫━━━━━━━ ━ Mas, o tempo de cada um, é um universo,  E cada um tem o seu... A vida também é – para cada um – o seu universo particular. ━━━━━ ❪❂❫━━━━━━━ ...

        Uma bela moça, saiu de sua casa logo após cair uma rápida, porém volumosa chuva. Convencida de sua beleza, parecia desfilar por onde passava; em um cruzamento, um motorista todo assanhado fez questão de parar o carro, dando a ela preferencia para passar; ela se sentiu...       Uns passos mais à frente, passaram por ela dois rapazes em um outro carro e fizeram o tão conhecido e tão pouco apreciado fiu fiu; parando o carro, os moços ficaram olhando-a pelos retrovisores – cheios de gracinhas – deixando-a constrangida.         Ela foi andando e ignorando-os passou por eles, os rapazes continuaram dentro do carro parado por alguns instantes, de repente, o motorista arrancou e vendo uma poça d'água ao lado do espaço em que ela passava, propositalmente passou em alta velocidade sobre a poça, molhando muito a bela e bem produzida moça. E seguiram às gargalhadas!        Já se encontrando mais longe de casa do que ...

Quando dois corações se entrelaçam: Rompem-se os laços,  Separam-se os corpos, Divergem-se os caminhos, Se perdem nos espaços da vida, Nos espaços do tempo, Se perdem... Mas não se deixam, Não deixam de estar entrelaçados! ╭┉┉┅┄┄┈ •◦ ೋ •◦ ❥ •◦ ೋ • •◦ ೋ •◦ ❥ •◦ ೋ • ┈┄┄┅┉┉ ╯ Quando dois corações se entrelaçam: Perdem-se de vista, Deixam de se ter notícia, Desaparecem os contatos, Mas independem do toque, do tato! ╭┉┉┅┄┄┈ •◦ ೋ •◦ ❥ •◦ ೋ • •◦ ೋ •◦ ❥ •◦ ೋ • ┈┄┄┅┉┉ ╯ Quando dois corações se entrelaçam: Os olhos não veem,  Porém eles sentem; A distância não consegue destruir O que existe... Pois independe de estar perto, É algo que transcende! ╭┉┉┅┄┄┈ •◦ ೋ •◦ ❥ •◦ ೋ • •◦ ೋ •◦ ❥ •◦ ೋ • ┈┄┄┅┉┉ ╯ Quando dois corações se entrelaçam: Parece que o existir lhes basta, Os desencontros que lhes são impostos, Não se sobrepõem à força que os enlaçou; A isto não tem como dar outro nome: Senão amor profundo, Profundo amor!

❈ - ❈ - ❈ - ❈ - ❈ - ❈ - ❈ - ❈ Se paras para pensar... Vês que tudo doeu: O amor que sentiste,  O que se perdeu, O que viveste, O que não se viveu, Uma indiferença, Um adeus! Um abraço afrouxado, Com um gelo mal disfarçado! Um beijo seco, Ao invés de um molhado! Um olhar indiferente, Ao invés de um acalorado! Um aceno de mão, No lugar de um beijo na face! As lembranças do ser amado, Quando este já não mais se encontra ao teu lado! Um briga boba, Que podia ter sido trocada pelo rir à toa! As saudades de quem já se teve tão perto, Que hoje, mesmo próximo, se acha distante! E o amor... simplesmente; o amor!   ❈ - ❈ - ❈ - ❈ - ❈ - ❈ - ❈ - ❈