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CASCAS E NEVASCAS... - Poema

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Vagando pela neve... Pés pesados!... Recordações... Que como um filme... Retratam lindos momentos, De dez anos passados! Vividos ali. E sonhos; Sonhados; Também ali!...   Nas lembranças, Uma reprise de tudo... Se tudo... Ainda fosse como antes!...   Porém, do antes... Apenas o cenário!   Solitário... Revivendo em seu íntimo...  Reprimindo seus instintos; Não demonstrava seus conflitos. O ar frio, envolvia o seu ser aflito!   De saudades: Do amor; Daquele amor... Que exatamente ali; A uma década viveu. Contudo, que como cascos e cascas Cobertos por nevascas... Desapareceu!

ROMPIMENTO - Poema

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  Nossos laços... quebrados!... Nossos sonhos, interrompidos!... Juras de amor para sempre, Que nem sempre,  Ou quase nunca,  Foram cumpridas! Inda retidas Em mente; Onde ficam, Tão somente Guardadas... Para nada; Já que frustradas, As expectativas E sem perspectivas! Assim, resta-nos o adeus! Que carregue consigo, Suas desilusões e os sonhos seus; Ficando aqui comigo, As minhas e os sonhos meus!

PODE SER... - Poema

✦ ✧ ✦ ✧ ✦ ✧ ✦ ✧✦ ✧ ✦ ✧ ✦ ✧ ✦ Pode ser que nos olhos não haja mais brilho!... Pode ser que já não vejam mais aquele sorriso!... Pode ser que por mais que de fato seja...  Nenhum jardim pareça florido!... Pode ser!.. . ✦ ✧ ✦ ✧ ✦ ✧ ✦ ✧✦ ✧ ✦ ✧ ✦ ✧ ✦ Pode ser que os sonhos se encontrem adormecidos!... Pode ser que os bons tempos passados E os futuros sonhados,  Tenham sido esquecidos!... Pode ser que o melhor do existir... Nem tenha sido vivido!... Pode ser!... ✦ ✧ ✦ ✧ ✦ ✧ ✦ ✧✦ ✧ ✦ ✧ ✦ ✧ ✦ Pode ser que se tenha experimentado o mais profundo da dor!... Pode ser que não se tenha vivido o melhor do amor!... Pode ser que assim, A vida pareça ter prestado apenas desfavor!... Pode ser!... ✦ ✧ ✦ ✧ ✦ ✧ ✦ ✧✦ ✧ ✦ ✧ ✦ ✧ ✦ Pode ser que se tenha em demasia sofrido!... Pode ser que tudo que parece ser... Tenha de fato sido!... Pode ser que tudo de bom, de tão bom... Tenha passado despercebido!... Pode ser!... ✦ ✧ ✦ ✧ ✦ ✧ ✦ ✧✦ ✧ ✦ ✧ ✦...

TE ESPERAREI... - Poema

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  Sim; por toda vida... Te esperarei. Sei... É esperar contra a esperança... É como ter um passado sem lembranças... É como chorar; Sem lágrimas derramar! É como olhar sem ver! Existir, sem conseguir viver! É um sofrer sem cura... Quantas angustias... Amarguras... Tristezas... Incertezas!... Sei... Mas uma certeza tenho; Te esperarei. Te esperarei... Até que... Não tenha mais que esperar!... Não me renderei ao passar do tempo; Ao meu próprio desalento!... E se por tudo lamento; Isto me serve de acalento... Te esperarei! Mesmo que tudo se modifique em minha silhueta; Que o meu cabelo embranqueça  E não mais me reconheças! Te esperarei! Envelhecerei eu  E tudo em mim! Jamais... O meu amor por ti! E por mais que possa... Dilacerar-me a tua morte... Desejo eu a má sorte... De te ver partir. Pois antes, não desejo ir... Esperarei por ti!   E na hora do último adeus; Que me torture a dor; Os sentimentos meus! Contudo, seja meu; O último suspiro; Como prova de que... Espere...

FIQUES!... - Poema

Fiques aqui comigo! Se estas perto; Nada temo... Nenhum perigo!   Fiques aqui comigo! Não deixes-me só; Pois vulnerável; Leva-me qualquer vento... Como se eu fosse pó!   Fiques aqui comigo! Te achegues... Me aconchegues; Ou leves-me contigo!   Fiques aqui comigo! Estares perto, Me acalenta; É bálsamo... Para o meu ser ferido!   Fiques aqui comigo! Sinto-me em constante perigo... Se não levas-me contigo! Pois asfixia-me Este meu ser ferido... Pelas saudades tuas. Por isto... Fiques aqui comigo!   

VÁRIOS ADEUSES PARA UMA DESPEDIDA - Crônica Poética

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Saiu aquela moça por todos os bairros e por vários lugares a bares de sua cidade natal; despedindo-se de familiares, parentes, amigos, vizinhos, colegas e conhecidos.   Estava de partida, para Curitiba; onde a partir de então moraria e constituiria sua nova família,  ao lado do seu amado; o noivo, o qual a aguardava ansiosamente!   Despedia-se de todos e tudo; a cidade era pequena e tudo e todos direta ou indiretamente faziam parte de sua vida!   Começou se despedindo dos amigos; parentes, conhecidos e familiares; por fim, despedia-se de praças e bares; parques e lagos e dava adeus a todos e a tudo por todos os lugares, por onde passava.   Não via como um até breve; a sua ida, para Curitiba, mas um verdadeiro adeus, evidenciado pelos seus vários adeuses, em unha distribuição gratuita e amistosa; fazendo de sua despedida, um evento; de modo que todos ficaram sabendo de sua partida para Curitiba!   E lá se foi... quando dando-se por satisfeita; por se despedi...

SOLENIDADES - Crônica Narrativa

É incrível como em toda solenidade todos se comportam de maneira igual quando  querem cumprimentar a maior autoridade presente, ou o personagem mais importante do evento! Como todos se apertam, furam fila como quem não quer nada; se hostilizam com medo de um passar na frente do outro; como ficam ansiosos, apreensivos; às vezes um olha para o outro, com o qual tem muito mais proximidade, mais intimidade do que com aquele com quem tanto deseja falar e mal o cumprimenta, pois aquele ao lado, próximo, pouco lhe importa; importante é cumprimentar, é falar com a estrela da festa! O que está à frente, pressionado pelo de trás, vira-se incomodado, faz cara de poucos amigos, se posiciona usando o próprio corpo como barreira para não perder o seu lugar. E de mamando a caducando, pobres e ricos, todos se portam assim, é muito pior do que na fila do pão! Todos os presentes fazem questão de ir até o alvo dos holofotes; optam mais pela fila dos cumprimentos do que pela dos comes e bebes! Tod...

SE VIVE... SONHA - Poema

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Vive-se com o que se pode... Sonha-se com o que não pode... O que se pode viver... Se vive. O que não se pode... Se sonha! Tem-se o que se pode ter!... Sonha-se com o que não tem! O que não se pode; Não se tem. E com o que deseja ter; Ser... Ou viver; Se sonha! E!... se sonha!... E se sonha. Se sonha quando chora; Sonha não mais chorar! Se sonha quando ri; Sonha nunca deixar de sorrir! Sonha não ter motivos para o pranto... Sonha não faltar para o riso! Se sonha. Sonha quando dorme... Sonha acordado; Sonha com os sonhos... Sonha. Sonhar... Sonhos ... Parece tudo, o que é possível a todos! O que todos têm em comum! Costumam ser do tamanho dos que os sonham. E os que sonham; Do tamanho dos seus sonhos!

FELICIDADE, QUEM ÉS TU?... - Poema

Felicidade... Quem és tu?... Felicidade... Quem ou o que tu és?... Tens nome? Sobrenome? Tens os dois?...   Dependes de dois?... Ou do que pensa cada um... Acerca de ti? E preciso entender; O que tu és, Para te ter?   Se fosses um ser... Se fosses humana; Que conceito terias; Dos infelizes? Dos felizes? E dos que se dizem infelizes? Ou felizes?   Suportarias as lamúrias dos tristes? A euforia dos contentes? O que pensarias de mim?... Eu bem sei o que penso de ti!...

À PROCURA DO PRÍNCIPE ENCANTADO - Conto

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Rânnea era uma bela e romântica jovem que levava ao pé da letra aquela história de se encontrar o príncipe encantado montado em um cavalo branco. E ela não ficava na janela esperando-o aparecer... ela ia ao seu encontro; vivia não só na expectativa mas nas tentativas de encontra-lo; para isso participava de todos os eventos em que envolvia cavalos; ela nem se preocupava em saber se o evento contava com a presença de homens ou de um grande número de homens, porque para ela o que indicava a possibilidade de encontrar o seu príncipe, era o fato de haver equinos, como se lhe parecesse mais fácil achar o príncipe se primeiro encontrasse cavalos; agindo de acordo com o pensava, era presença cativa em todos os acontecimentos de sua região e de outras em que os cavalos fossem presenças garantidas. E assim Rânnea ia em corridas de cavalos, em cavalgadas, em festas de rodeio e em competições de hipismo, ou seja, em tudo o que os equinos eram indispensáveis e primeiro seus olhos procuravam os c...