A TODOS NÓS... - Crônica Filosófica
A cidade está deserta; Mas em suas casas há festas; Está toda quieta; Em suas ruas ninguém se desponta, se desperta; Estão todos em seus cantos, Com seus encantos, Outros com seus prantos E são tantos!... Ela que é cheia de vida!... Toda viva!... Com suas tristezas Com certeza, Também com suas alegrias. Dentro dela, Uns se destacam Pelo seu luxo Outros, pelo seu lixo... Os do luxo... notáveis, super visíveis, Os do lixo... invisíveis; Uns se acham invensíveis, Outros se sentem vencidos. Uns juram ser melhores que os outros, Outros se consideram piores que uns e outros; Os que se julgam superiores, Parecem nem pertencer à mesma espécie Dos que se consideram inferiores; Se julgam, porém não são. Se formam e nascem, do mesmo jeito, Pelas mesmas vias. Praticamente aos mesmos males estão todos sujeitos; Sejam dotados de qualidades ou cheios de defeitos. Em tudo são iguais, basta irem ao banheiro E sentir um certo cheiro; Que feeiio?! É o que somos. E quando morremos... Podem até nos oferece...